Exalar suspirando
este gozo terno e dolorido
de um êxtase interno sentido
pela magia fluida de uma tela emanando.
Em mistério,
com a essência acordada,
irrompe a flama sufocada,
consumindo-se até que a exaltação esmoreça.
Agora, no entanto,
ainda arde e prorrompe,
a amarra se rompe,
nas labaredas extasiadas.
Felizmente,
a Sina já aprendida
alerta a Razão desfalecida
do iminente perigo a caminho.
E, assim,
este rubor presencia
a batalha dos sentidos vencida
no desligar de um visor em movimento.
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