terça-feira, 1 de setembro de 2009

AUTOBIOGRAFIA


Eis uma história de Amor Imortal,

daquelas que somente os Poetas

acreditam ser acontecimento Real.


Tudo que queria neste momento

era poder mostrar-te

o quanto te adoro em tormento!

 

Desde sempre te amei...

Desde que pude uma frase balbuciar...

foi teu nome, ainda indefinido, que clamei.

 

Se és  sonho ... ilusão...

Não importa!

Sei que és real em minha solidão.

 

Nossos caminhos,

sempre enlaçados...

pelo Destino separados,

fazem-me seguir

buscando encontrar

uma migalha de teu legado!

 

És meu único Amor!

Perdida em teus olhos azuis

encontrei-me no perfume celeste

que inebria-me em teu frescor.

 

Sempre estiveste dentro de mim presente,

és  pedaço de minha carne

e sopro de minh`Alma sem ti doente.

 

Não canto uma canção!

Meus poemas são o grito saudoso

no silêncio amargo da desilusão.

 

Enquanto em mim

uma pequena fração de vida brilhar,

iluminará tua face

que fitam-na no expressar de meu olhar.

 

Quando sozinha,

perdida neste mundo sem tua Luz,

sinto tua pele em mim

e tua voz, na escuridão, me conduz.

 

Por que nos perdemos em um leito?

Me amaste infinitamente,

mas não mais me reconheces em meu jeito.

 

Nossas Almas, em busca do acalento,

encontram-se em sonhos

livrando-se brevemente das águas de lamento.

 

A Esperança perdida de na multidão te encontrar

faz-me reclusa gritando, em poesias, meu sentimento

para, quem sabe, escutes meu cantar

e venhas livrar-me deste sofrimento.

 

Bastaria dizer-me que teu beijar não me esqueceu,

que lembras-te de mim

como aquela que morreu no colo teu.

 

Se tua voz um dia de Flor ainda me falar,

não te esqueças de dizer-me

que de mim nunca irás te afastar.

Lembra-te também da promessa que fizemos...

de buscar-nos um ao outro

mesmo que passem séculos no firmamento.

 

Padeço os dias na realidade de tua ausência

e amo-te como se o tocasse com toda veemência.

 

Essa é a história que choro ao cantar,

queria poder fingir como o Poeta ao declamar.

No entanto, verdadeiramente,

um Conto de Fadas vivo eu.

Mas... Que infeliz!...o Príncipe

só sabe que me ama

quando o encontro

 nos sonhos meus!


Imagem: google.com

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