Amor, quero, nestes simples versos,
contigo dividir o que em meu ser,
inesperadamente,
esta tarde, encontrei.
Encontrei em mim
um quadro emoldurado por ti!
E, ali, parada ao contemplá-lo eu fiquei,
sem perceber que Estrelas de Lágrimas eu transpirei.
Lágrimas em sentir a imortalidade
no retrato da verdadeira Felicidade!
O que naquela moldura eu vi?
Amor... eu vi a ti e a mim!
Nós dois, juntinhos, no paraíso de nossa saudade.
Estávamos, à minha frente, nós dois...
rindo alegremente naquelas verdes pastagens.
Eu?
Deitada junto a Ti me encontrava.
E tu?
A ralhar carinhosamente comigo estavas.
Engraçado era que a foto
nada tinha de estática.
Via e ouvia como se fosse,
na verdade, uma janela da casualidade.
Mas foi em teus olhos de Céu
que a minha visão fixei.
Se bem que é verdade
que foi especialmente do teu riso
que eu me encantei!
Diante de tanta diversão, por que,
então, derramar-se de emoção?
Vacilei... quando, mesmo ainda inebriada de ti,
olhei para minha imagem e vi...
vi que teu sorriso e teu brilho
se dava, intensamente,
pela Vida que nasceria de mim!
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