Vede, Amor, que abri meus olhos
e eis quem eu vejo?
Eu vejo a Vós!
Vós que tanto chamei...
Que em tantas noites solitárias clamei...
Vós que por estradas diversas
tanto, tanto procurei!
Cansada já estava
e até me assustava achando
que nunca mais curada fosse minh’Alma.
E eis que bem à minha frente estais!
VOLTASTES, VOLTASTES, enfim, ao vosso
Lugar!...
Que em meus braços é onde sempre deveríeis
morar!
Amor, enfim, estás aqui!
Agora, nunca mais te preocupes,
Eu mesma cuidarei de ti!
Nem bem sei por onde começar
tamanha é a FELICIDADE em te reencontrar!
Mas o mundo, se quiseres, conquistarei...
Sabes que minha Vida aos teus pés eu já
prostrei,
mas quero ainda mais tesouros te entregar
para, quem sabe assim,
nunca mais do meu lado a sina possa te
afastar!
AMOR, BEM-VINDO SEJAS AQUI!
E nunca, nunca mais
te escondas de mim!
Quando quiseres pela porta sair...
“Vê, Amor, que fiz um quitute para ti...”
E ainda, se depois quiseres ir...
“Amor, não vás ainda, tenho uns versos que
senti...”
E, se na escuridão tua ida
necessária for...
“Amor, não te ausentes muito, por favor!
Eis que da minha Vida és o Sol !
E a Lua sempre serei eu...
Deves, então, supor
que somente Tua Presença pode a mim a Luz
impor."
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