sábado, 21 de novembro de 2009

BEM-VINDO SEJAS, MEU AMOR


Vede, Amor, que abri meus olhos

e eis quem eu vejo?

Eu vejo a Vós!

 

Vós que tanto chamei...

Que em tantas noites solitárias clamei...

Vós que por estradas diversas

tanto, tanto procurei!

Cansada já estava

e até me assustava achando

que nunca mais curada fosse minh’Alma.

E eis que bem à minha frente estais!

 

VOLTASTES, VOLTASTES, enfim, ao vosso Lugar!...

Que em meus braços é onde sempre deveríeis morar!

 

Amor, enfim, estás aqui!

Agora, nunca mais te preocupes,

Eu mesma cuidarei de ti!

Nem bem sei por onde começar

tamanha é a FELICIDADE em te reencontrar!

 

Mas o mundo, se quiseres, conquistarei...

Sabes que minha Vida aos teus pés eu já prostrei,

mas quero ainda mais tesouros te entregar

para, quem sabe assim,

nunca mais do meu lado a sina possa te afastar!

 

AMOR, BEM-VINDO SEJAS AQUI!

E nunca, nunca mais

te escondas de mim!

 

Quando quiseres pela porta sair...

“Vê, Amor, que fiz um quitute para ti...”

 

E ainda,  se depois quiseres ir...

“Amor, não vás ainda, tenho uns versos que senti...”

 

E,  se na escuridão tua ida necessária for...

“Amor, não te ausentes muito, por favor!

Eis que da minha Vida és o Sol !

E a Lua sempre serei eu...

Deves, então, supor

que somente Tua Presença pode a mim a Luz impor."

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