Um dia teu olhar uniu-se a esta dor!
Em tantas lágrimas... um sorriso aflorou.
Música terna tua voz doce a embalou.
Nada dizias, mas tudo sabias deste sofredor.
Músicas paternas,
versos escolhidos,
casto Amor distinguido!
Nada pedia,
nem podia,
só esperava as Flores de seu Senhor.
Alma triste,
moribunda,
em um Poeta acreditou!
Quando a lágrima escorria,
tua voz doce aparecia,
até que um dia ela se calou.
Anda a buscar,
nas vozes a cantar,
as palavras de seu clamor.
- Cara criança, ainda não sabes que o Poeta não conhece o
Leitor?
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