À Lua, esta noite, ao contemplar,
senti-me triste, Amor,
por tantas e tantas vezes
tê-lo ofendido neste nosso caminhar.
Resta-me, agora, com uma Flor,
à teu olhar suplicar
PERDÃO por não conseguir
entender todas as horas o teu pensar.
Reflito em mim e sei
que ainda muito mais
eu te magoei.
A calma ainda não me permiti
e preciso, então, noites e dias
clamar muito mais que já consegui.
Perdão, Amor,
perdão por capaz não ser
do Universo inteiro te entregar,
da Paz das Estrelas ver
muito alta para eu apanhar,
do frescor das sombras
incapaz eu nascer
de embrulhá-las p’ra te doar.
Mas o maior clamor
de todos é agora que vou implorar,
peço-te hoje o perdão...
perdão - por amanhã- muito,
muito mais eu te amar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário