quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O AMOR EM SAUDADES

Saudades sinto eu

de tantos sonhos despertos

que a Razão aquiesceu.

 

Saudades sinto eu

das canções de outrora cantadas

em notas de cristais para sempre guardadas.

 

Saudades sinto eu

dos abraços aquecidos

entre tantos e tantos beijos divertidos.

 

Saudades sinto eu

de olhar as Estrelas

e radiante a brilhar, feliz, eu consiga vê-las.

 

Saudades sinto eu

da face em lágrimas celada

ao ouvir em êxtase a inesquecível doce voz amada.

 

Saudades sinto eu

do cheiro de Amor a pairar

naquela saudosa antiga estrada a caminhar.

 

Saudades sinto eu

de sentir o  olhar de calor

ruborizando minha face afogueada em ardor.

 

Saudades sinto eu

de “Meu Amor” ouvi-lo me chamar

em resposta de um olhar distraído a desviar.

 

Saudades sinto eu

da fidelidade eterna prometida,

mas que o tempo a fez nele como uma sombra esquecida.

 

Saudades sinto eu

quando no Amor Eterno eu acreditava,

mas que a Eternidade mesmo só em meu coração se faz enraizada.


Nenhum comentário:

Postar um comentário