Eis uma história de Amor Imortal,
daquelas que somente os Poetas
acreditam ser acontecimento Real.
Tudo que queria neste momento
era poder mostrar-te
o quanto te adoro em tormento!
Desde sempre te amei...
Desde que pude uma frase balbuciar...
foi teu nome, ainda indefinido, que clamei.
Se és sonho ...
ilusão...
Não importa!
Sei que és real em minha solidão.
Nossos caminhos,
sempre enlaçados...
pelo Destino separados,
fazem-me seguir
buscando encontrar
uma migalha de teu legado!
És meu único Amor!
Perdida em teus olhos azuis
encontrei-me no perfume celeste
que inebria-me em teu frescor.
Sempre estiveste dentro de mim presente,
és pedaço de minha
carne
e sopro de minh`Alma sem ti doente.
Não canto uma canção!
Meus poemas são o grito saudoso
no silêncio amargo da desilusão.
Enquanto em mim
uma pequena fração de vida brilhar,
iluminará tua face
que fitam-na no expressar de meu olhar.
Quando sozinha,
perdida neste mundo sem tua Luz,
sinto tua pele em mim
e tua voz, na escuridão, me conduz.
Por que nos perdemos em um leito?
Me amaste infinitamente,
mas não mais me reconheces em meu jeito.
Nossas Almas, em busca do acalento,
encontram-se em sonhos
livrando-se brevemente das águas de lamento.
A Esperança perdida de na multidão te encontrar
faz-me reclusa gritando, em poesias, meu sentimento
para, quem sabe, escutes meu cantar
e venhas livrar-me deste sofrimento.
Bastaria dizer-me que teu beijar não me esqueceu,
que lembras-te de mim
como aquela que morreu no colo teu.
Se tua voz um dia de Flor ainda me falar,
não te esqueças de dizer-me
que de mim nunca irás te afastar.
Lembra-te também da promessa que fizemos...
de buscar-nos um ao outro
mesmo que passem séculos no firmamento.
Padeço os dias na realidade de tua ausência
e amo-te como se o tocasse com toda veemência.
Essa é a história que choro ao cantar,
queria poder fingir como o Poeta ao declamar.
No entanto, verdadeiramente,
um Conto de Fadas vivo eu.
Mas... Que infeliz!...o Príncipe
só sabe que me ama
quando o encontro
nos sonhos meus!
Imagem: google.com